quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Quem é quem?


O pentecostalismo histórico tem as suas origens no início do século passado, com o Avivamento da Rua Azuza nos Estados Unidos. Impactados com o poder penbtecostal, Daniel Baerg e Gunar Vingren, dois jovens suecos, que residiam na América, embarcaram em um navio, direcionados pelo Espírito Santo, tendo como destino a cidade de Belém do Pará, e como objetivo, a propagação do Evangelho e da fé pentecostal. Esse foi o início das Assembléias de Deus no Brasil, hoje, a maior denominação pentecostal do mundo, prestes a completar os seus 100 anos de existência no nosso país em 2011.
A partir da década de 60, começaram a surgir no cenário nacional denominações evangélicas, oriundas do pentecostalismo clássico, caracterizando uma vertente conhecida como neopentecostalismo. O movimento Neopentecostal diferencia-se do pentecostalismo histórico tanto na sua estrutra organizacional e nos seus costumes quanto na sua teologia. Dentre os posicionamentos teológicos neopentecostais os que mais se destacam são a "teologia da prpsperidade" e a "confissão positiva". As organizações neopentecostais também se caracterizam pela construção de mega templos, pela expansão através, especialmente, da mídia televisiva, e pelo aflorado misticismo, com práticas litúrgicas em seus cultos que apelam para uma "cristianização" de alguns rituais religiosos do Antigo Testamento. Outros segmentos dão ênfase a uma liturgia mais liberal, onde os jovens são mais "soltos" quanto aos estilos musicais, às roupas e aos costumes.
Algo estranho vem acontecendo: o pentecostalismo clássico tem absorvido muitas idéias e práticas do neopentecostalismo. Uma parte dos líderes pentecostais vem incorporando, ao longo dos anos, muitos dos ensinos ditos neopentecostais. Isso é perceptivel principalmente na música e na pregação cantores e pregadortes pentecostais. A teologia da prosperidade, certamente, é o ideal que mais tem encontrado espaço nos cultos das denominações que representam o pentecostalismo clássico, com um destaque para as Assembléias de Deus.
As distinções não podem se minimizar a ponto de não ser possível distinguir quem é quem! O pentecostalimo clássico precisa se consolidar cada vez mais como seguimento que possuiu uma identidade muito bem definida e única, para que não caia no hibridismo (ora parace ser uma coisa, ora parece ser outra). Enfim, o que é o pentecostalismo?, qual é a sua história?, qual é a sua teologia? quais os seus posicinamentos éticos? Um rio só é rio porque existem as margens! Que as margens do pentecostalismo sejam bem definidas pelo surgimento de pastores, professores, teólogos, leigos e cantores pentecostais comprometidos com os ideais e ensinos do pentecostalismo clássico, sabendo exatamente quem são e no que acreditam.
Com todo respeito,
Jonathas Diniz.

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